sexta-feira, 5 de março de 2010

O dom de ser grato

"A gratidão é a maior das virtudes e base de todas as outras." - Cícero, filósofo romano.

Eu tenho parado para pensar muito ultimamente sobre as atitudes humanas relacionadas aos seus semelhantes, principalmente depois que passei a escrever no LITB (coincidência, não?!). Cheguei à conclusão, depois que observei determinadas ações em determinados casos, que falta um pouco de gratidão às pessoas.

Algo tão nobre e ao mesmo tempo tão simples que estamos deixando de lado. Não tem nada mais maravilhoso do que uma pessoa aparecer na sua vida, te ajudar, te fazer feliz, te aconselhar, enfim, querer o seu bem e depois você se sentir eternamente agradecido, reconhecer que o que aquela pessoa fez para ti realmente lhe foi, no mínimo, útil, para não ir mais longe.

O que mais me entristece nem é tanto isso, mas sim que o mundo dá voltas, e quando você precisa daquela pessoa, ela não está a postos para retribuir o que você fez a ela no passado (às vezes nem tão distante assim). Ainda por cima, falar inverdades relacionadas a você para os outros sem mais nem menos, somente pelo fato de achar que por um ato errado seu (na visão dela) ela possui o direito de manipular a sua vida, te controlar, querer que você faça as coisas exatamente como ela quer. A gratidão, nesses casos, não existe, pois o que conta é o presente, pelo menos para quem tem memória curta ou coração pequeno. Isso para mim é de uma cretinice sem tamanho.

Se tem algo que eu não faço e não suporto quem faça é a falsidade. Uma pessoa falsa, no meu modo de pensar, é uma pessoa vazia. Só isso, simples assim. Um tipo de gente que não se importa com os outros e que apenas sobrevive no mundo, pois a falsidade dura pouco antes de ser desmascarada.

Por esses motivos, eu possuo poucos amigos. Posso contar nos dedos de uma mão. Eu explico a razão: eu prefiro ter poucos amigos, mas amigos verdadeiros, do que um quinhão de amigos falsos. Uma vez que eu sempre procuro fazer o bem para os meus amigos, e mesmo para os que não são, por quê tenho que aceitar falsidade de quem se diz meu "amigo"? Errar é humano, concordo. Todos nós erramos. Mas existem erros e erros. Erros perdoáveis e imperdoáveis.

E um dos erros imperdoáveis para mim é a falta de gratidão, a falta de capacidade de reconhecer os valores e os direitos alheios.


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Para terem um complemento da minha opinião, leiam o post abaixo, do nosso amigo Ryan. Penso exatamente a mesma coisa.

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