Amizade Virtual

como eu ja disse amizade virtual é um assunto muito polêmico, talvez pelo risco que isso pode ter, mais na minha opnião é tudo questão de logica

Amor não é LEGO

Antes de mais nada, queria agradecer a Kherolaine que me ajudou com o titulo do post e deu a ideia de inserir musica no post,

Midnight Kiss... (01-01)a

Vento no rosto. Céu claro. Cheiro de cidade pequena. Sem a nuvem de fumaça a macular o céu, e nem o cheiro a macular a vista. Sábado.

Sunshine

O presente post é mais uma homenagem, uma versão up de um post antigo ai que eu apaguei pouco tempo depois de postar.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

The Minds Explorer - Cap 1 - Mais uma vez

James Carter era um rapaz de estatura média, que costumava passar suas tardes na frente do computador, não como um vício, era seu trabalho. Os outros funcionários diziam que ele tinha um talento excepcional para aquela função, pois exigia que a imaginação dele fluísse para um caminho que ninguém jamais imaginara, para que o resultado final fossem propagandas chamativas, trabalhava na área de anúncios publicitários.
 A rotina já estava começando a cansá-lo, era todo dia a mesma coisa; Acordava, ia para a faculdade, à tarde para o trabalho, ao chegar ligava a televisão e ia para uma escrivaninha que ele tinha em sua sala tentar descobrir a utilidade do tal de “Minds Explorer”. O nome parecia bem sugestivo, levando em conta que por ser um instrumento de artes, um pintor quando faz uma obra  está principalmente explorando sua mente, suas idéias.  Mais como aquilo foi parar em sua casa? Aquela noite em que ele ficara preso a cinco meses atrás, era um sonho ?
O garoto já estava ficando tão obcecado em desvendar os segredos do Minds Explorer que até o carregava em sua mochila, para que nas poucas horas vagas do dia ele pudesse dar uma “olhadinha” no mesmo.
Ao fim daquele expediente, numa sexta-feira lhe surgiu uma grande idéia para quebrar a monotonia diária. Emily Summers Trabalhava no mesmo setor que James, ela era morena,  seus olhos não tinham uma cor específica, geralmente tinha uma coloração que lembrava o mel, outros dias, tinham um verde parecido com o do mar, seu corpo era o que James considerava perfeito,  nada de exagerado , tudo na medida exata.
Os dois se falavam pouco pessoalmente, mais conheciam bastante um do outro , pois costumavam conversar via intranet durante alguns serviços mais “leves”. Ele estava em dúvida pois seria meio estranho chegar na garota do nada e perguntar se ela queria sair com ele, portanto seria grosseiro falar pela intranet, então o mais sensato parecia ser a primeira idéia. Logo após o horário de almoço Emily se encontrava perto da re
_  Boa tarde Emily.
_ James! Boa tarde, tudo bem?
_ Sim, e você? Trabalhando bastante?
_ Até que hoje apareceram poucos anúncios. Respondeu Emily rindo.
_ Enquanto isso eu me matando na minha sala, tem que falar para o August dividir direito os trabalhos. Disse James em tom de brincadeira e tendo como resposta mais um sorriso.
_  E ai vai fazer algo hoje à noite?
_  Não.
_  Vamos ao cinema? Ou um jantar? ... Só pra quebrar a rotina um pouco...
_  Claro,  só preciso passar em casa antes.
_  Passo na sua casa às 22:00 Horas?
_ Ok
Foi mais fácil que James esperava, apesar de sempre ter admirado Emily, ele achava que ela podia ser um pouco metida por causa da beleza e não querer sair com ele. Agora que o expediente iria demorar pra acabar.
_ Fazer o que?  “O tempo é relativo”...
Como o combinado as 22:00 Horas James estava na Frente do prédio onde a garota morava , na Luquer Street.
O local escolhido foi o Sunny’s Bar , Emily costumava frequentá-lo e recomendou.
A noite passou muito rápida. Quando já ia dar umas 3 horas da manhã os dois decidiram ir embora, nenhum dos dois bebeu nada que os fizessem perder a linha de raciocínio ou falassem besteiras, no carro não bastou mais que um segundo de silencio para que os dois começassem a se beijar, nada alem disso, apesar de quentes ainda assim eram apenas beijos. Os lábios da garota levavam James para outra realidade, era tão mágico que ele até diria que estava novamente naquela sala do sonho do Minds Explorer. E realmente estava...
Diferente da ultima vez, as paredes agora tinham uma cor rósea e era uma casa inteira e não apenas uma sala, ao lado de onde ele se encontrava... O Minds Explorer . Ao percorrer a casa a procura de alguém, percebia-se que a casa era organizada, com exceção de um único quarto do Imóvel.  As janelas e portas as quais provavelmente dariam a visão ou a saída para a rua estavam trancadas...
_ Emily! Chamou James sem obter resultado.
_James...  Outra pessoa o chamou, era uma voz de homem...
_Quem é ? Onde Você está ?
_James... Aqui
_Aqui onde? Quem é você me responde? Respondeu James se agarrando a uma panela para o caso de precisar se proteger.
A porte se abriu devagar James segurou a panela já pronto para acertar o sujeito. Quando a porta estava completamente aberta James soltou a panela...
Estava frente-a-frente com ele mesmo, James Carter


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

The Minds Explorer - Prólogo


Aquela sala não era nada familiar para James, e nem para nenhuma outra pessoa que se considerasse "normal". As paredes lembravam telas de pintura em branco, aparentemente não haviam portas, as únicas coisas que faziam algum contraste, eram o James, um pincel, e uma palheta... Também sem cores...
_ "Tá" bom, como vim parar aqui ? Será um sonho ? uhn ! A ultima coisa que me lembro é de um bocado de pessoas falando, sangue... Morri ?
_Depois me preocupo com isso, tenho que achar um jeito pra sair daqui... Isso se tiver como sair...
Ele se deitou no chão e se pois a pensar,  o silêncio era absoluto, só se ouvia a respiração quase em desespero do rapaz. Após umas duas horas sem nenhuma idéia que se mostrasse eficiente, James começou a ser dominado por uma leve insanidade, muniu-se com o pincel e a palheta e começou a desenhar formas geométricas no ar, a fome começou a fazer aquelas manifestações barulhentas.
_Vou acabar morrendo, preciso de um leito
E usando as únicas ferramentas que ele tinha a sua disposição imaginou o caixão e o fez com o pincel.
_Creio que um dourado cairia bem.
Passou o pincel na palheta como se tivesse escolhendo as cores mais propícias para a obra de arte. Nem ele sabia que era tão bom em pinturas, até mesmo porque mesmo sem uma gota de tinta a arte final ficou muito realista, realista até de mais. O caixão dourado exatamente como ele imaginou estava ali, ele podia tocá-lo, abri-lo... A surpresa só não foi maior por que ele sabia que estava em uma realidade fora do normal naquele instante.  A loucura tinha tomado sua mente de vez?
Já que funcionou uma vez, não custa nada tentar de novo. A parede ao lado parecia um ótimo local pra uma “Saída de emergência”. Após desenhá-la...
_Um verde ficaria ótimo (pensando na esperança de sair do local).
E como seu desenho anterior, a porta também ficou perfeita. Como qualquer  outra porta, ele à abriu, ao contrário do que ele esperava, o outro lado era escuro, lembrado o infinito, porém com o toque de uma leve brisa fria.
A mudança brusca daquela brisa de fria para quente fez com que James se tomasse um susto e recuasse, do breu surgiu uma luz como se alguém tivesse ligado uma lanterna.
_Ei! Você!
O silêncio  continuou o mesmo, por alguns instantes, o caixão que ainda estava lá no centro da sala começou a produzir um zumbido causado pelo vento. Após isso o som parecido com o de um trem se iniciou e foi aumentando gradativamente junto ao brilho. Ainda mais assustado o garoto começou a se afastar da porta, e sem lembrar do seu leito tropeçou no mesmo e caiu dentro dele, com a respiração ofegante ele percebia o som se tornar ensurdecedor e a luz fazer com que não se enxergasse mais nada, apesar de tudo James ainda não havia soltado o pincel e a palheta, quando fez menção de tentar desenhar algo para se salvar, a tampa do caixão fecha, no mesmo estante ele se vê caído em sua casa na sala-de-estar.
_Maldito pesadelo.
Olhando para a mesa no centro da sala haviam um pincel azul claro e uma palheta com uma cor muito parecida com mogno, nos quais se lia em letras prateadas:
“Mind Explorer”



Nota do autor: Oi Leitores do Litb =D .. Estou um tanto quanto triste com vocês viu. Os editores tem acesso as estatisticas do Blog e pelo visto vcs ainda estão lendo, porém nem comentam, precisamos de saber se estão gostando ou ñ...
Quanto ao meu post ^^ : essa história é totalmente minha *-*  espero que gostem.. Dps eu vou postando o resto conforme eu escrever, como em todas minhas histórias, ela é fictícia porém com elementos muito importantes na minha vida, de um modo super codificado ;) ..
Abraço Até a proxima

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Vivendo, lembrando e aprendendo...


“Você é bom, tem um coração enorme. Sabe amar como ninguém, tem o dom de ser e de fazer feliz!”


Procure saber tudo o que os outros falam sobre você. Absorva o que lhe for construtivo de quem mereça ser ouvido. Dependendo de quem fala, então, devemos parar, escutar e sermos felizes. Apenas isso. Ontem, hoje e sempre.

A frase acima me foi dita há uns bons anos atrás, por uma das pessoas mais importantes que passaram pela minha vida (caso ela leia, entenderá que falo dela). Hoje, e não apenas hoje, estive me lembrando de momentos bons, dos quais essa pessoa participou de muitos ativamente.

Não há nada mais reconfortante do que reconhecer, lembrar e valorizar o que ou quem nos fez ou faz bem. O passado, indubitável e indiscutivelmente, faz parte do presente. É ele que nos ajuda a formar nossa própria personalidade e caráter.

Imaginem como fiquei quando ouvi isso... E como estou agora ao recordar, e saber que uma das pessoas que mais marcaram minha vida pensa (pelo menos acredito que ainda pensa...) aquilo de mim. É algo indescritível, que me abre um horizonte repleto de vislumbres de felicidade e esperança. É só esperar um pouco, para que o tempo me aproxime dele.

Sei que fiz muitas coisas erradas durante esse tempo, antes, durante e depois dela. Mas posso afirmar uma coisa: amadureci demais, aprendi muito. Tornei-me homem. Homem de saber respeitar uma mulher, de saber amá-la e, segundo as palavras dela, ser e fazer feliz.

Como diz um ditado um tanto surrado, às vezes temos de dar um passo atrás para dar dois à frente. Buscar lembranças em quem amou e por quem, hoje, apesar da distância, tem apreço e gratidão enormes, é maravilhoso. Livra a alma de qualquer tipo de tristeza e/ou desânimo que possa nos abater.

Não costumo me arrepender, mas de uma coisa tem certo ressentimento: não deveria ter me afastado tanto de você, falando diretamente. Perdi seu telefone; não sei mais seu endereço (soube que se mudou); você não costuma aparecer no MSN... Enfim, esse abismo fui eu quem criou, tenho plena consciência disso.

E me arrependo. Mesmo nosso relacionamento tendo chegado a um ponto insustentável, não foi motivo para esse afastamento. Você poderia ter permanecido por perto, como uma amiga, como sempre foi, acima de tudo. Espero que leia este texto, e entre em contato comigo. Espero poder corrigir o erro de ter me afastado. Espero que esteja tão feliz quanto estou agora, com um horizonte tão promissor quanto o que se mostra para mim. De coração.

Era isso, pessoal. Desculpem-me pelo uso prolongado deste “divã”.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Diários do Viajante - A canção da vida






Tenho muito a dizer, mas não sei por onde começar...
Tenho muito a viver, até onde meus passos irão me levar?
O dinamismo do que sinto, antes escudo, fez-se algo peculiar em mim
Pareço frio, por dentro vazio... minha longa caminhada me retrata assim

Meus sonhos... descansam solenemente entre o passado e o futuro.
As escolhas, por mim feitas, errôneas
Me fizeram caminhar pela estrada incerta, sem destino seguro...

A Infinita Estrada sempre aparentou ser mais certa do que meus passos pensados
As glórias e derrotas confundem-se facilmente em lembranças dos dias passados

O som dos pássaros que cantam ao amanhecer, o silêncio da noite
Os céus, o vento e as nuvens
Tornam mais bela a caminhada, enquanto a canção da vida é cantada

Quanto mais vivo, mais claro e compreensível faz-se o retrato da vida
A cada jornada, novos rostos, novos ventos, novas despedidas...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Frases

Esse é um texto de um amigo nosso, que ficou bem legal e merece o espaço. Espero que gostem. Vamos a ele:


Algumas frases dizem muitas coisas: verdadeiras ou não, provocativas ou não, amorosas ou não. A maioria das pessoas externa seus sentimentos através de singelas frases. A mais conhecida delas é aquela que possui apenas três palavras: “Eu te amo”.

Esta frase, apesar de conter poucas palavras, tem uma força enorme, diz muito mais do que é possível enxergar. Através dela é passado um sentimento de afeto, carinho, amor, algo inexplicável, dentre muitas outras coisas.

Não existe apenas ela para dizer isso, sempre aparecem mais e mais frases. Porém, ela é a mais direta de todas. Algumas delas estão descritas abaixo:

“O tempo não para, mas se eu pudesse parar, o pararia no momento em que seu olhar encontrasse o meu.”

Me dê sua mão, vamos caminhar para onde nada ninguém possa nos achar, para sermos eternamente felizes. Apenas você e eu.”

Também existem outros tipos de frases, como de amizade, pena ou rancor.

No entanto, as que me interessam mesmo são as românticas, porque uma pessoa apenas as utiliza quando sente algo forte, e não as escreve sem motivo. Caso você seja um tolo romântico (como quem vos escreve), não sinta vergonha de dizer isso, pois é um sentimento muito simples, um dos mais puros e raros de se sentir, assim como o amor, mas ao mesmo tempo inexplicável e incompreensível.

E quem nunca usou uma frase para expressar um momento bom ou ruim, que atire a primeira pedra. 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Por que o coração simboliza o amor

      Se o amor é um sentimento que nos domina por completo, por que será que as pessoas utilizam o coração (Aliás, numa representação gráfica que difere completamente da real) pra simbolizar o amor?
      O amor é um sentimento tão inexplicável pelo fato de ele ser composto de diversos sentimentos e sensações diferentes que o dão forma, tamanho e valor. Contudo, além do frio na barriga, do arrepio na espinha, do suor frio, da boca seca e das inúmeras outras sensações, o primeiro que nos ocorre é o coração bater mais rápido. Talvez seja por isso tal atribuição. Na verdade, o coração representa o sentimento do amor em sua maior pureza, o sentimento simplesmente sentimento, sem as outras coisas que são acrescentadas à ele por nossa razão, por nossa mente, e por nossos pensamentos.
      E muitas vezes, nosso amor é colocado à prova, e não percebemos que, na verdade, quem o está provando somos nós mesmos. Nossa mente diz: "Será que vale a pena?", nossa memória: "Mas já aguentamos tantas coisas ruins...", nossa lógica: "Não faz sentido continuar assim", nosso bom senso: "Precisamos dar um jeito"... E então nosso coração recebe todas essas "transformações" de sentimentos, alterando o amor de seu estado puro ao seu estado lógico (Quando eu digo transformações, é que, na minha opinião, o amor é quase como energia, não pode ser destruído, apenas transformado, contudo, ele pode sim ser criado).
      Todavia, devemos sempre lembrar que de todos os sentimentos, o amor é o mais importante. Não devemos nos deixar ser dominados por nossa mente. A mente humana tem uma tendência horrível de pensar negativamente, mas devemos ser dominadores de nós mesmos, e fazer nossa mente pensar "Meu amor existe, é verdadeiro, e é maior", nossa memória: "Meu amor já me fez passar por ótimos momentos, e vale a pena eu lutar pra passar mais ainda!", nossa lógica: "Se eu amo é por que vale a pena", nosso bom senso: "Preciso dar um jeito de manter esse sentimento"...
      Precisamos tomar cuidado com as contradiçoes que nossa mente coloca em nós mesmos, e lembrar do mais simples, puro, e valioso tesouro que fica escondido lá dentro daquele s2 vermelho. Guie seu coração e ele guiará a sua mente, assim você será completamente dominador de si mesmo e saberá tomar as decisões que vão te fazer feliz por toda sua vida ^_^ .

      (Ah! E só uma hipótese, acho que o coração é desenhado desse jeito pra ser mais bonitinho, e porque seria muito difícil e feio ficar desenhando aquelas veias e coisas pulsantes numa cartinha de amor :P Como eu disse, o amor é simples, puro, e bonitchénho :P)

Tenham um ótimo cardiograma!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

The Climb

Sim é o nome da musica da Miley :P 

Ao fim do dia de hj me bateu tipow uma desmotivação :/
Fikei puto do nada com esses bang de Faculdade..
Na verdade eu quero fazer... Mais só faço se eu ganhar uma bolsa de pelo menos 99,9%  XD
É sério.. num pretendo gastar $$ com isso :S
Sei que é importante e tals.. Mais sei lá...
Dai comecei a pensar que o ENEM jah é nessa semana... E tirando o que estudo na eskola normalmente, não estudei nadinha...
Daí nem sei se rola essa bendita bolsa...
Não por falta de esforço meu nem nada..
Até msm pq quando eu falo que quero algo e me esforço eu consigo... Ta ai meu ps3 que ñ me deixa mentir :P
Até ai suave.. E do nada... Pouff.. Essa musica ai veio na mente :s (as vezes tenho medo da minha mente... kkkk)
O pouko que eu entendo de inglês deu pra perceber que ela (a musica) falva algo relacionado com minha situação emocional..
E era memo (aew japa vlw pelas dicas de inglês XD estão sendo úteis, sei até falar nothing #insidejoke )
*Pulso doendo :s (isso nem interessa neh kkkk deixa eu voltar pro assunto..) 
Ai por fim.. a musica me deu até um "animozinho" A+ e daí decidi postar aki.. Talvez sirva pra +  alguem ^^ .
.

Ahh e pra outras pessoinhas ai :P esqueçam o outro sentido dessa musica pra ler o post fmz  ?? 
XD

 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Noites que passaram, Noites que virão (Episode 1)

(apertem o play, e sejam bem vindos as Noites...)



Um rosto era coberto por lágrimas. Uma alma era libertada. Lábios anseavam por um último beijo. Um coração partido buscava trazer a tona um último resquício do que já foi um forte sentimento. No abrigo de um abraço, os dois amantes tentavam inutilmente se proteger do frio e da garoa cortante que também se faziam presentes naquela noite. Curtas promessas eram feitas em meio a todas as incertezas de tudo o que estaria por vir. A mais importante delas, foi por Ele feita, enquanto jurava repetidamente em sua cabeça, sob qualquer circunstância, nunca mais se submeter às vontades suicídas de seu inocente coração. Nos olhos Dele, o Vermelho da raiva era exatamente o mesmo velho Vermelho que antes coloriu os maravilhosos e distantes dias de amor, loucura e paixão. A fina garoa se entrelaçava e encaixava de maneira interessante com a luz vinda de cima. Aquela fina garoa, de certa forma, lavava a alma Dele, e levava embora todos os escombros de cada sonho que fora até ali construído ao lado Dela. O doce gosto do amor nunca fora tão rapidamente transformado em um amargo fel. Ela tinha plena convicção do que estava acontecendo naquela noite, e mesmo sabendo do provável arrependimento futuro, seguiu firme em sua sem sentido e confusa decisão. Felizmente, para Ele, naquela noite que terminaria em lágrimas, um último beijo aconteceu. Que inconsequente e insensata decisão adolescente! Ao menos, para Ele, toda aquela peculiar tolice conjunta valeu a pena, e deu um curto aceno de felicidade para uma noite absolutamente triste e perdida. Naquela noite, exatamente naquele momento, o tempo parou pra Ele. Sua mente girava em um violento furacão de memórias e frenéticos pensamentos, enquanto os lábios Dela provavam pela última vez o mel do amoroso beijo Dele. Aquele beijo o confundiu, pois mascarava a dor imposta pelo silêncio e pelas duras palavras Dela, anteriormente na mesma noite. A tristeza Dele, depois de certo tempo, foi transformada em boas memórias e em aprendizado para os dias futuros. A paixão e o prazer da época solidificaram-se e ficaram imersos no baú de memórias daqueles curtos e divertidos dias. Como já era esperado, Ele virou-se, buscou refazer e repensar seus passos  e pôs-se novamente a caminhar pela infinita estrada dessa vida.

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